sexta-feira, julho 17, 2009

Carta Aberta aos Sócios

Lisboa, Junho 2009


Caros Associados,

Como é do conhecimento geral, a Direcção da UPOOP tem vindo a manter nos últimos anos uma postura de consenso relativamente à APLO, tentando encontrar pontes de entendimento e linhas de convergência. Esta acção tem sido consubstanciada na assinatura de vários acordos e protocolos e no apoio prestado à candidatura da APLO a membro do ECOO.
Apesar desse esforço, a conduta da APLO, tanto a nível nacional como europeu, nomeadamente no âmbito do ECOO, tem sido pautada por sistemáticas quebras de acordos e por constante difamação da UPOOP e dos seus associados.

O reconhecimento do exercício da profissão, fruto de décadas de trabalho intenso da UPOOP, junto das entidades oficiais que se manifesta, por exemplo, ao nível dos acordos e comparticipações pelos sistemas e subsistemas de saúde, tem sido alvo de ataques constantes e de tentativas reiteradas da APLO para que deixem de ser reconhecidas para efeitos de comparticipação as prescrições e vinhetas respectivas dos associados da UPOOP, o que tem implicações óbvias e extremamente graves para o exercício da profissão e configura uma ameaça real para todos os profissionais com prejuízos para as suas carreiras, negócios e para a sua vida social e profissional.

No Conselho Europeu de Óptica e Optometria (ECOO), Portugal tem direito a 1 voto e a delegação nacional é composta por 3 membros na proporção correspondente à representatividade de cada uma das associações (2 elementos da UPOOP, 1 elemento da APLO). Não obstante esta diferença numérica e o dever ético de informação imprescindível numa representação nacional, a APLO decidiu unilateralmente, sem consulta prévia nem informação, apresentar a candidatura do seu Presidente a um cargo na EAOO (Academia Europeia de Óptica e Optometria).

Note-se que, em oposição a este comportamento, a UPOOP já tinha escolhido um candidato próprio que, com base em princípios éticos, a Direcção decidiu não submeter a eleição considerando que uma candidatura nacional deveria ser alvo de um consenso entre ambas as associações e que não pode apresentar à APLO visto que esta sistematicamente faltou e adiou a marcação de reuniões.

Ainda mais grave foi a apresentação de candidatura da APLO a membro do WCO (Conselho Mundial de Optometria), uma vez mais sem qualquer informação prévia à UPOOP, que como único membro nacional com assento nesse organismo tem estatutariamente que emitir parecer, que contém um conjunto de afirmações falsas e difamatórias contra a UPOOP e, sobretudo, contra os profissionais que representa.

A APLO, na sua apresentação ao WCO, referindo-se aos profissionais formados pela EPOO, afirma, e passamos a citar:
«Estes profissionais frequentam uma formação ministrada pela UPOOP aos fins-de-semana, durante dois anos, que não é reconhecida por qualquer outra instituição a não ser a UPOOP e nem sequer frequentam qualquer tipo de formação prática supervisionada antes de serem aceites pela UPOOP. Estes profissionais formados pela UPOOP, dado serem muito jovens, tornam difíceis as tentativas de regular o exercício da Optometria em Portugal»

Considerando que:
  • A maioria dos optometristas portugueses não possui diploma universitário (licenciatura);
  • A sua prática profissional não está de modo algum inferiorizada ou diminuída por esse facto;
  • A UPOOP confia na formação científica e técnica ministrada pela EPOO e nas qualidades profissionais dos diplomados e dos seus associados;
  • Um dos princípios basilares da UPOOP é a defesa inequívoca dos seus membros, da profissão e da qualidade dos cuidados de saúde prestados pelos profissionais que certifica;
  • As afirmações citadas, em particular, e todas as outras que as acompanham no referido documento, constituem um claro atentado ao bom nome da Associação e dos associados e uma tentativa para destruir a imagem dos profissionais portugueses a nível internacional;
  • Tais afirmações e comportamentos são uma ameaça potencial para a regulação da profissão e para o exercício dos profissionais existentes;

Entendeu a direcção da UPOOP:

  • Dirigir ao Presidente do ECOO e ao Presidente do WCO e a todas as delegações à Reunião do ECOO em Lausanne um documento clarificador que se anexa;
  • Emitir parecer desfavorável relativo à candidatura da APLO ao WCO (igualmente anexado)

A Direcção da UPOOP manifesta o desejo de que todos os seus associados se unam em torno destes problemas e desta determinação não permitindo que um grupo minoritário e pouco representativo de «colegas» ponha em causa o trabalho de décadas e o futuro profissional e social de mais de 1.000 optometristas.

Com as melhores saudações profissionais,

Diamantino Valente
Presidente da UPOOP

ANEXO

Exmos. Senhores Presidentes da ECOO e da WCO,

Dado o respeito que nos merecem as Instituições que V. Exas. dirigem, entende a UPOOP (União Profissional dos Ópticos e Optometristas Portugueses) prestar os seguintes esclarecimentos e considerações:
1. A UPOOP é membro fundador do ECOO e do WCO e foi, até ao último ano, o único representante de Portugal nessas Instituições. Foi ainda membro da IOOL (10/09/1979), do GOMAC (26/05/1986) e, juntamente com a EPOO, da AUESCO (16/03/1981).
2. A APLO tornou-se membro do ECOO em 2008, por proposta da UPOOP após a assinatura do Acordo de Lisboa, com uma quota, proporcional à sua representatividade em território nacional, de 30 %.
3. O voto único de Portugal depende, consequentemente, da vontade expressa dos membros da UPOOP, auscultadas, como é nossa prática e dever ético, as associações congéneres nacionais.
4. Desde a última reunião da ECOO em Outubro de 2008, em Istambul, que a UPOOP tentou, sem qualquer sucesso, o agendamento de uma reunião entre as direcções das duas Associações em causa, para estabelecer uma estratégia concertada para Portugal relativamente à candidatura de um Português para um dos cargos da European Academy of Optometry and Optics (EAOO), que consideramos ser imprescindível para a promoção, reconhecimento e uniformização da óptica e optometria na Europa e cuja criação sempre apoiámos vivamente.
5. A UPOOP, dado o seu passivo de defesa, divulgação e promoção da profissão e o papel relevante na formação e educação que possui, sentiu ser sua obrigação escolher um nome que representasse Portugal e os profissionais portugueses da melhor forma possível.
6. A UPOOP, seguindo princípios éticos rigorosos, decidiu não avançar unilateralmente com a candidatura sem uma consulta prévia à APLO.
7. Apesar da indisponibilidade da APLO para o encontro e, estando perfeitamente habilitada para o fazer, a UPOOP preferiu não apresentar a candidatura referida.
8. A UPOOP foi confrontada com a candidatura do Dr. Eduardo Teixeira, somente após a data limite para submissão de candidaturas, por notificação directa da European Academy of Optometry and Optics (EAOO) no âmbito da votação. Note-se que nunca houve qualquer contacto prévio nem qualquer manifestação da intenção de se candidatar.
9. A UPOOP considera que esta conduta por parte da APLO e do seu presidente não são aceitáveis e violam todos os princípios éticos e de boas práticas, para além de todos os acordos em vigor ou em preparação entre as duas organizações.
10. Em reunião conjunta, que curiosamente só teve lugar após os factos indicados, a APLO não mencionou qualquer facto relativo ao pedido de adesão enviado ao WCO. Uma vez mais, a UPOOP foi confrontada com o facto através do pedido de parecer que, normativamente, a WCO deve submeter às organizações nacionais que já são membros do Conselho Mundial.
11. Para além de configurar um acto de deslealdade e pouco escrupuloso, esta atitude é agravada com o texto inserido no documento de Apresentação e Submissão.
12. Nesse documento, a APLO faz afirmações que não correspondem à verdade e que anulam por completo a UPOOP e o seu papel enquanto representante da maioria dos optometristas portugueses (70%) e enquanto único representante e defensor da profissão durante décadas.
13. Frases como “references concerning optometrists trained in Portugal may be made to the professional body which represents optometrists, namely the Associação de Profissionais Licenciados de Optometria”, “APLO arose from the need to create an independent organisation that promotes and defends optometry”, “In Portugal there is also another association representative of professionals in the área of optics – UPOOP”, “formation provided by UPOOP”, para além de não corresponderem à verdade são difamatórias. Note-se que:
a. A UPOOP mantém, de forma constante e persistente, a persecução dos objectivos que presidiram à sua fundação em 1979. A defesa dos valores e premissas éticos, jurídicos, técnicos, científicos, profissionais, educacionais e sociais subjacentes à prática e competência optométrica, constituiu o princípio basilar, regulador e condutor, adoptado e perseguido pelas sucessivas direcções e membros da UPOOP nos últimos 30 anos.
b. Para que os seus propósitos se efectivassem, a formação técnico-científica constituiu, desde o início, a marca indelével da acção da UPOOP. Foi consentâneo que a única forma de defender e proteger eficazmente a profissão e os profissionais seria desenvolver, disponibilizar e apoiar, activa e persistentemente, cursos, acções de formação, workshops, congressos, etc. para que as valências e competências dos profissionais fossem elevadas, abrangentes e globalmente reconhecidas, e para que os cuidados primários prestados aos cidadãos fossem de qualidade superior, como se exige numa área das Ciências da Saúde.
c. A UPOOP tomou igualmente a seu cargo o equipamento de laboratórios ópticos, a constituição de bibliotecas temáticas e o apoio a outras instituições que ministravam cursos e/ou formação na área da Óptica e da Optometria.
d. Foi, aliás, graças ao empenho e tenacidade da associação e dos seus directores que a formação da Optometria em Portugal alcançou o nível de Ensino Superior, com a criação de uma variante de Optometria nas licenciaturas de Física Aplicada das Universidades do Minho e da Beira Interior, com o apoio consultivo, técnico e logístico da UPOOP.
14. Mais grave é todo o parágrafo correspondente à suposta formação de mau nível ministrada pela UPOOP. Senão vejamos:
a. A formação não é ministrada pela UPOOP mas sim pela EPOO. A Escola Portuguesa de Óptica Ocular é uma escola profissional autorizada pelo alvará nº 80 de 1980 do Ministério da Educação e Cultura que estatutariamente possui autonomia técnica e científica.
b. A EPOO, para além dos cursos de optometria, disponibiliza uma oferta variada de cursos e especializações, permitindo que a indispensável formação contínua dos profissionais seja uma realidade.
c. As aulas de fim-de-semana referidas não dizem respeito à totalidade do curso, que tem uma duração de 1.171 horas teóricas para além das aulas práticas, laboratoriais e clínicas, mas sim às aulas ministradas pelos Professores da Escuela Universitaria de Óptica da Universidade Complutense de Madrid, cuja credibilidade pedagógica e científica é inquestionável, no âmbito dos protocolos existentes entre a EPOO e aquela Universidade. Aliás, são os próprios Professores da Complutense que, no âmbito de pós-graduações, estágios e outras acções formativas, afirmam que os profissionais diplomados pela EPOO se encontram muito bem preparados científica e profissionalmente.
d. Ademais da existência de estágios integrados nos cursos mencionados, a APLO esquece-se que foi a UPOOP que organizou os estágios profissionais para as novas licenciaturas e que permitiu a integração no mercado de trabalho dos jovens licenciados.
e. Os signatários do documento da APLO deveriam abster-se de comentários infundados relativos às idades dos graduados pela EPOO e ao perigo daí imanente; por absurdo, ainda que os factos mencionados fossem verdadeiros, partindo da premissa defendida, quem colocaria dificuldades às tentativas de regulação da prática da Optometria em Portugal seria o Presidente da APLO e não só pelos motivos etários indicados, em que se enquadra, mas, e sobretudo, pela postura, opiniões e comentários adoptados.
15. No formulário de Pedido de Adesão, a APLO volta a prestar falsas declarações afirmando que possui 370 membros num total de 600 optometristas nacionais, com o único intuito de se fazer passar pela organização mais representativa em Portugal quando só a UPOOP representa 700 Optometristas.
16. Não haveria Optometria, nem Optometristas, nem reconhecimento do público, das autoridades e organismos da saúde e dos sistemas de segurança social, nem tão-pouco cursos superiores de Optometria, não fora a existência da UPOOP e a persistência dos seus órgãos directivos.
17. A APLO faz tábua rasa de todo o trabalho passado e presente, permanente e continuamente desenvolvido pela UPOOP, denegrindo sistematicamente a imagem da Associação, dos seus membros, das suas Direcções e de todos os profissionais que realizaram a sua formação na EPOO e que têm constantemente dado provas de inegáveis qualidades científicas, técnicas e profissionais e de cumprimento estrito do Código Deontológico e de Ética.
18. A APLO tem sucessivamente incorrido no incumprimento dos acordos e protocolos assinados entre as duas associações, mediados com o esforço e boa vontade dos dirigentes do ECOO.
19. É convicção profunda da UPOOP que o comportamento manifestamente incorrecto manifestado pela APLO tanto a nível nacional como a nível da ECOO será repetido no WCO.
20. A própria declaração de intenções manifestada pela APLO na introdução ao seu pedido de adesão à WCO baseia-se quase na totalidade não nos seus méritos intrínsecos mas na crítica soez, mal-intencionada e directamente dirigida à UPOOP. Como podemos apoiar quem nos critica deste modo?
Face ao exposto, a UPOOP deseja expressar publicamente a sua indignação e informar V. Exas. que tomará as seguintes medidas:

  • Não apoiará nem votará favoravelmente a candidatura do Dr. Eduardo Teixeira ao cargo na EAOO.
  • Emitirá parecer formal negativo relativamente à admissão da APLO como membro do WCO.

Com os melhores cumprimentos,

Diamantino Valente
O Presidente da UPOOP

Maio 2009

ANEXO


Lisboa, 3 de Junho 2009


ASSUNTO: Parecer sobre o pedido de adesão da APLO como Membro Associado do WCO


Aos Interessados,

Na sequência do pedido de parecer, estatutariamente previsto pelas normas do WCO, sobre a candidatura da APLO a membro associado do Conselho Mundial de Optometria, a UPOOP, enquanto membro fundador do WCO e único representante de Portugal, afirma o seguinte:

  • A Conduta a nível Nacional e Europeu (ECOO) da APLO tem sido pautada por sistemáticas quebras de acordos e por constante difamação da UPOOP e dos seus associados. A este respeito, consulte-se a fundamentação detalhada no documento enviado pela UPOOP aos Presidentes do WCO e do ECOO, em anexo.
  • Os dados fornecidos pela APLO no formulário de candidatura não correspondem à verdade, o que para além da tentativa mal-intencionada de se tentar posicionar como a organização mais representativa em Portugal, configura um desrespeito pela instituição, pelos países e organizações membros do WCO.
  • Em Portugal, existem aproximadamente 1.100 Optometristas, dos quais 700 são membros da UPOOP, correspondendo a 70 % da representatividade nacional, proporcionalidade esta, aliás, que foi tida em consideração a nível da organização regional (ECOO) e que se encontra actualmente em vigor.
  • Não estando a profissão regulamentada em Portugal, tem sido papel da UPOOP, desde a sua fundação há 30 anos, a definição de Códigos de Ética e de Conduta, a formação e a uniformização das exigências científicas, técnicas e profissionais para o exercício da Optometria (vide documento em anexo). Nesse sentido, a UPOOP aceita como membro e confere a respectiva cédula profissional a todos os Optometristas que cumpram os requisitos formativos estabelecidos nos estatutos e que se encontrem em condições de utilizar os melhores padrões optométricos e as «boas práticas» no exercício da Optometria. Nestes incluem-se, obviamente, os novos licenciados mas também os diplomados pelos cursos aprovados e certificados da EPOO.
  • A APLO só aceita como membros os licenciados em Optometria, o que, não deixando de ser um direito intrínseco, retira-lhe a representatividade e a relevância nacional que são exigidas pelos estatutos do WCO para se tornar Membro Associado. De facto, este tipo de representação minoritária e de apenas um segmento profissional configura interesses optométricos específicos que se pode coadunar com um Membro Afiliado mas nunca com Membro Associado.
  • Acresce que, apesar de todo o trabalho desenvolvido pela UPOOP a nível do reconhecimento dos seus associados pelas várias entidades oficiais e sistemas de saúde e protecção social, com emissão de certificação e selo distintivo, a APLO tem manobrado insidiosamente junto desses organismos tentando que só os seus membros sejam reconhecidos nacionalmente pelas entidades responsáveis o que constitui um perigo para todos os profissionais em exercício e que também subscrevem o conceito de Optometria da WCO, podendo prejudicar as suas carreiras, os seus negócios e as suas vidas sociais e profissionais.
  • Numa altura em que se todos os esforços vão no sentido da efectiva regulamentação da Optometria em Portugal, quando a UPOOP se debate a vários níveis pela implementação definitiva a nível nacional de um Código de Conduta, após décadas de lutas e divergências com diversos opositores nomeadamente os oftalmologistas, o papel de uma Associação minoritária que denigre e coloca em causa a maioria dos profissionais, alvo de constante escrutínio pelos órgãos competentes e obrigados a formação contínua, coloca em questão todo o processo legislativo e o próprio exercício da Optometria em Portugal.

Do exposto nas alíneas anteriores e no documento em anexo, a UPOOP não pode deixar de emitir um parecer desfavorável relativamente ao pedido de Membro Associado pela APLO e de se manifestar veementemente contra a aprovação de tal candidatura por parte da Assembleia Geral de Delegados.

A UPOOP, enquanto único membro associado representante de Portugal, gostaria ainda de aproveitar esta oportunidade para esclarecer junto do Governing Board qual o estado da sua nomeação para Country Member e o correspondente direito de voto na próxima Reunião Geral de Delegados na Malásia e de designação de um procurador.

Com os melhores cumprimentos,

Diamantino Valente
Presidente da UPOOP

10 comentários:

Anónimo disse...

Ola a todos
Perante o que foi transcrito dos documentos e citações proferidas,
so tenho uma palavra a dizer
Os dirigentes da aplo " faço questão de escrever em minusculas pois nem maiusculas merecem" são CÃO QUE NÃO CONHECE DONO"
só existem por força da percistencia da UPOOP e agora de pois de comerem largam o osso.
Pode ser que venham a passar fome com essa arrogancia e mania de superioridade " coisa que não têm pois coitados dos meninos, vem da universidade como ratos cegos, não percebem um boi de Optometria principalmente no que diz respeito a parte pratica, atenção digo com conhecimento de causa.
Uma licenciatura não e sinonimo de conhecimento, senão veija-se a quantidade de licenciados a fazer trabalho de secretariado pois é muito dificel ás empresa aceitar "meninos" para altos cargos sem experiencia.
Meus meninos acordem e vamos ser modestos, não usem o nome dos outros para se promoverem,
usem unica e simplesmente as vossas credenciaias para vosso proveito,sem apontarem defeitos ao outros para o vosso benefiçio
Afinal os jovem são quem?.
Crescam, aparecam e apreendam com quem já a muitos anos se dedica a Optometria em portugal, à é verdade e mudem as fraldas de vez enquanto para não ficarem meninos rabujentos.
Saudações a todos os membros da UPOOP " ésta merece letra maiuscula pelo trabalho que tem desenvolvido ao longo de 30 pela optometria em Portugal.
È com muita tristeza que veijo estes meninos que ainda agora largaram as saias da mae a comportaren-se desta maneira.
Mal vai a Optometria em Portugal com gente desta LAIA.

Anónimo disse...

A quem interessar.

A APLO foi eleita membro de pleno direito da WCO na sua última assemblei geral (pelo anexo II; eles devem ter dado muita importância às declarações da UPOOP).

Na última reunião da ECOO, o presidente da APLO foi eleito por maioria, para a presidência da Academia Europeia (por que será)votaram todos os membros associados da ECOO, é espantoso como um presidente de uma associação nacional que entrou para a ECOO em 2007 já seja tido em tanta consideração pelas congéneres europeias (algo que a UPOOP não tem conseguido).

Julgo que algo vai muito mal no seio da UPOOP, se os seus associados não se mexerem.........

Saudações Optométricas

Anónimo disse...

Esqueceram-se foi de dizer que foram eleitos pela surdina. Não respeitaram o acordo que tinham com a UPOOP e espetaram-lhes uma faca nas costas, que alias como é V. apanágio. Se estam na ECOO ou na WCO, etc, o devem à UPOOP bem como o curso que têm. Cresçam e sejam homens de palavra e honra, porque até agora só mostraram ser meninos mimados e sem respeito por ninguem. Não são os unicos, tambem há aqueles que dizem que são da UPOOP e depois andam por aí a servir de moços de recado.
A bem da Optometria, cresçam e lutem todos do mesmo lado. Vejam o que fizeram os enfermeiros e os dentistas, aprendam alguma coisa.
É triste depois de 25 anos ao serviço da Optometria ter de ler tanta barbaridade que de construtivo tem ZERO.

Bem ajam.

Anónimo disse...

Nem todas as batalhas se ganham com a devida moral, a prova mais clara disso, é mesmo a realidade dos factos

o que o Sr teixeira pretendia lamentavelmente conseguiu, o resto é conversa

O sócios da UPOOP que acordem e marquem presença na vida associativa, depois não se venham queixar

è seca dar a cara, eles que resolvam, como se ouve por vezes dizer

O sr teixeira que até foi convidado para o ultimo congresso da UPOOP, têm a capacidade ignóbil de fazer o que fez, conseguiu!!

será que está de parabéns e de bem com a sua consciência?

Como todo o bom revolucionário, claro que sim, os objectivos justificaram os meios

Aos elementos de palavra e honra de ambas as associações só resta actuarem e decidirem se estão bem representados....

Sempre defendi o entendimento, hoje perante esta realidade, não faz qualquer sentido procurar o entendimento com o a APLO enquanto lá existir esta falta de carácter

E sendo assim o Curso de Optometria dados pela epoo devem continuar, cada vez mais evoluídos, cada vez mais exigentes

Até porque do ponto de vista programático nada ficam a perder em relação á licenciatura

Pedro Tiago disse...

Boa tarde:

Estou de acordo com o que foi dito pelo colega anterior, acrescentando dois pequenos pontos:

a) é bom para optometria que Todas as instituições que lecionem o curso legalmente, o façam da melhor forma possível, e em colaboração com as associações profissionais. Claro que a EPOO se inclui.

b) peço que, não façam desta situação uma "guerra" entre licenciados e diplomados: eu sou licenciado e estou representado pela UPOOP. E como eu, outros, que acham importante estar associado a uma associação e não se reveem na forma de actuar e nos recursos da APLO. Recordo, que no acordo que foi assinado, reassinado e agora rasgado, a UPOOP tem a capacidade de representar licenciados e diplomados (como sempre teve).
´
Cumprimentos!

Anónimo disse...

Claro que esta situação nada têm a ver com os licenciados/diplomados somente com o carácter de quem representa actualmente a APLO, isso repudio veentemente e é lamentável para o futuro da n/ profissão, a Optometria

Bem hajam ás pessoas de boa fé de ambas as associações

Lucia Elisa disse...

É de lamentar a relaçao entre optometristas licenciados e opticos-optometristas. Assim é impossivel lutar para que a optometria evolua.

No entanto VEIJA-SE que com tanta PRECISTÊNCIA dos associados da UPOOP, é DIFICEL chegar a algum lado.
Estam a ver??

Esta é a diferença entre um licenciado e um diplomado...

Respeitem a lingua portuguesa, a Lingua de Camoes merece ser respeitada

Atentamente,

Lucia Elisa disse...

É assim, eu até sou economista, nao tenho nada a ver com esta querela, no entanto como licenciada, o portugues desse diplomado ofende-me!!

Cumprimentos

Daniela disse...

Sou licenciada em otpometria e pertenço com muito gosto à APLO. No entanto tenho todo o respeito e admiração por os membros da UPOOP que sempre representaram optometria antes de existir a Licenciatura.
Agora relativamente ao primeiro anonimo que nem isso teve a coragem de se identificar, em fim.
Talvez por lidar com tantas criancinhas ainda nao sabe o seu nome visto que tanto falava de fraldas é porque deve ser muito pequenino em todos os sentidos.
Se fosse ao menino iria urgentemente consultar o plano de licenciatura em optometria e verificar as praticas e respectivamente cada conteudo. Mas talvez nao vai conseguir entender tudo visto que é tao pequenino de cabeça, mas sempre existiram optomeristas que poderão esclarecer qualquer duvida.
Poderá se informar que antes de saírmos para o mercado de trabalho já saímos com alguma experiencia pratica porque durante a Licenciatura ja se pratica optometria em todo o tipo de pacientes.
Licenciatura nao é sinonimo de conhecimento...............Acho que nesta frase devias ter vergonha por humilhares essas pessoas que tanto lutam e nao conseguem um emprego na sua área. LICENCIATURA É CULTURA
é por isso que lhe falta muita.
Estou de pleno acordo com a Lucia Elisa é vergonhoso tal ortografia talvez seja o anonimo que ainda usa fraldas.

Mas o mais vergonhoso é chegarmos a este ponto de guerra entre optico-optometrista e optometrista.
Porque ninguem consegue engolir em seco tanta barbaridade e surgem cada vez mais comentarios, como eu propria acabei de o fazer.
Por isso vamos parar com este tipo de comentarios e sim lutar para uma regulamentação da Optometria.

Anónimo disse...

Tanto se escreve, tanto se fala ,mas tão pouco se faz(Portugal no seu melhor).Se os técnicos oficiais de contas (TOC) o fizeram porque nós os Optometristas não o fazemos? Meus amigos os bons e os maus Optometristas os há em ambas as associações não vamos entrar por ai. Nós somos tão poucos como podemos estar tão longe uns dos outros?
Meus caros companheiros de profissão, Ópticos, Ortòpticos, Optometristas, Contactologistas, vamos de uma vez por todas sentar a mesma mesa e dar inicio ao entendimento, lembrem-se que cada vez a tendência é a de haver cada vez mais licenciados . Mas não podemos deitar fora todo um trabalho de anos que os não licenciados fizeram.
E os exemplos têm que vir dos mais letrados, pois são o FUTURO.(verdade não é o que está a acontecer?)e disso a actual direcção da aplo pode bem fazer mea culpa.

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